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Curiosidade: Correio Aéreo

O Serviço de Correio Aéreo (Airmail) nos Estados Unidos foi criado em 1918 e foi operado pelo governo por nove anos. A expectativa de vida do piloto de Airmail era de apenas quatro anos. Trinta e um dos primeiros pilotos morreram antes do serviço ser passado para a indústria privada. Durante o período de operação, um a cada seis pilotos morreu em acidente aéreo enquanto entregava correspondências.

“Era primavera de 1920. Não haviam muitos vôos de airmail, e os pilotos estavam morrendo quase tão rápido quanto Departamento de Correios conseguia empregá-los. O airmail passou a ser considerado praticamente um ‘clube de suicídio’, apenas pilotos desesperados para voar ingressavam. Mas o salário era excelente. Estávamos logo fazendo entre $800 a $1000 por mês, e no início dos anos 20 isto era uma quantia tremenda de dinheiro.” (Dean Smith, Piloto de Airmail em 1920)

 Fonte: Guided Flight Discovery, Private Pilot

Caixa Preta Prevenindo Fatalidades

Um grupo de analistas no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), com coordenação do professor John Hansman, está desenvolvendo e estudando um sistema capaz de identificar problemas de voos e aeronaves através da análise de dados das famosas caixas pretas.

O sistema utiliza uma espécie de data mining que quebra os dados das diversas rotinas similares de voo para então procurar por anormalidades nestas rotinas. Com estes dados os analistas poderão estudar e verificar as anormalidades, procurar causas e também verificar se existe motivos que geram preocupação.

Os programas de certificação que algumas companhias aéreas participam já utilizam este tipo de sistema. O sistema em desenvolvimento pela MIT e implantado em teste no Boeing 787 grava em torno de 2 mil parâmetros de voo continuamente, comparado com os 88 parâmetros utilizados em alguns programas de certificação.

A MIT gravou os dados de 365 voos de Boeings 777 e detectou várias anormalidades, muitas delas geradas por ações humanas, e não erros mecânicos. Dentre elas, os analistas encontraram um piloto que decolava frequentemente com empuxo reduzido, e também um pouso em que as flaps do avião estavam configuradas incorretamente, resultando em uma aproximação instável em baixa altitude e requerendo mais força que o normal.

Um dos problemas em desenvolver um sistema deste tipo são os obstáculos que os analistas têm para conseguir mais dados das empresas aéreas. Várias burocracias impedem a obtenção das informações contidas nas caixas pretas. O professor Hansman espera que estas dificuldades sejam superadas para que os estudos possam avançar, gerando um sistema modelo que ajudará na redução de acidentes na aviação, já que a maioria deles são tão difíceis de detectar antes que aconteçam.

Será que um piloto privado consegue pousar um avião comercial?

Neste vídeo super legal produzido por The Aviators, um piloto privado vai ao simulador com o objetivo de tentar pousar um avião comercial. A “situação de emergência” aconteceu quando os pilotos tornaram-se incapazes de voar a aeronave e um passageiro foi identificado como piloto privado e encaminhado pra cabine pra tentar evitar uma catástrofe. Seguindo instruções da torre, o piloto privado tenta pousar a aeronave em Houston… será que ele consegue?

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